As primeiras mudas de eucalipto que chegaram no Brasil foram plantadas no Rio Grande do Sul em 1868 e o plantio em escala comercial data da primeira década do século XX, 1904.
Inicialmente, foi introduzido como monocultura destinada a suprir a demanda de lenha para combustíveis das locomotivas e dormentes para trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Durante o período dos incentivos fiscais, na década de 60, sua expansão foi ampliada, tais incentivos perduraram até meados dos anos 80, sendo esse período considerado um marco na silvicultura brasileira.
Originário da Austrália e outras ilhas da Oceania, o eucalipto apresenta-se como uma espécie vegetal de rápido crescimento e adaptada para as situações edafobioclimáticas brasileiras.
O eucalipto é aplicado em diferentes processos e com diversas finalidades, como produção de celulose, papel, postes, energia, chapas, lâminas, compensados, aglomerados, carvão vegetal, madeira serrada e móveis.
Em suas plantações, normalmente o corte para a industrialização ocorre aos sete anos, em um regime que permite até três rotações sucessivas, com ciclos de até 21 anos.