A extração ilegal de madeiras vem afetando e tornando escassas diversas espécies nativas tradicionais conhecidas no mercado.
Espécies de alta durabilidade natural, como, por exemplo, a Itaúba, a Aroeira e a Maçaranduba, estão cada vez mais em falta. O que, por sua vez, aumenta o valor dos produtos derivados destas e inviabiliza seu uso em diversos segmentos.
E é a partir destas dificuldades que madeiras de florestas plantadas, como o eucalipto, tratadas com preservativos químicos industriais entram em cena no mercado madeireiro.
Tratamentos de eucalipto em autoclaves industriais por processos a vácuo e pressão, considerados os mais eficientes, aumentam a durabilidade da madeira em média para 15 anos de serviço, podendo chegar até 20 ou 30 anos, tornando-se similar ou até superior em durabilidade em relação madeiras nativas tradicionais. Aliando a isso o fator econômico, já que a madeira tratada ainda é mais barata, mesmo se considerados os devidos custos para o tratamento.
Em países como Austrália e Estados Unidos, a madeira tratada de florestas plantadas já se encontra presente na construção civil de forma significativa, diferente do Brasil onde ainda uma pequena porção da produção destas madeiras são destinadas ao referido setor. Fato que ocorre, em razão da falta de conhecimento das características e benefícios do produto, quais sejam, a longevidade resultante da aliança entre o tratamento e a robustez da madeira e a redução dos custos com estrutura em até 20%.
(fonte: Portal do reflorestamento).